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Sobre meditar 📿

  • imyogaterapias
  • 28 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

“Quando vemos a imagem da Terra suspensa no espaço, sem fronteiras nacionais marcadas na sua superfície e o manto de nuvens a envolvê-la, também nos comove a unidade da Terra. Como viver, então, esta unidade? A dualidade é a semente do conflito” (BKS Iyengar)


Todos temos acesso a um espaço interior onde a dualidade e o conflito cessam. É isso que a meditação nos ensina e, no fundo, toda a prática – e vida – de yoga nos conduz a esse lugar, preparando-nos para o ‘desafio’ da serenidade interior.


O ato de meditar começa com Upasana, que se assume como uma meditação de preparação. Upasana significa ‘sentar ou estar perto’. Mas sentar perto de quê / de quem? E onde?


Meditar não é parar o pensamento, forçar a mente a estar tranquila ou negar a sua existência, mas sim dar uma direção à mente, uma direção que aponta para ti. O momento de meditação é um momento de encontro e, para isso acontecer, é preciso sentar num terreno fértil.


Em primeiro lugar lavra-se um aquietamento interno – e externo – através do qual me familiarizo com o ato de sentar, aprendo a conquistar um distanciamento relativo ao que me é externo e encontro conforto em estar quieto, sendo capaz de aí permanecer um tempo, em silêncio. Este é o terreno fértil necessário para a meditação acontecer, desenvolvido através da auto-observação e de um relaxamento do corpo, da respiração e da mente.


Podemos dedicar-nos a lavrar este terreno fértil – e esta ser a nossa meditação – durante um bom tempo. Não devemos subvalorizar este primeiro contacto com o solo onde nos sentamos e que nos habita internamente.



📿 Hoje partilhamos esta reflexão que foi o ponto de partida para o último Yoga Lab, sobre meditação e mantra. O próximo já tem data e tema... divulgamos em breve na agenda de Dezembro, fica atento!!

 
 
 

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